quinta-feira, 19 de junho de 2008

arte computacional


A arte computacional surgiu na década de 1960 a partir do interesse de artistas plásticos em relação à ciência da computação, cuja poética se alinha com as invenções e descobertas da ciência e da tecnologia do século XX. A produção artística da arte computacional encontra momentos de referência no campo tradicional consagrado à matemática, à ótica e à ciência da computação, assim como nas novas teorias da arte, da cibernética, da comunicação e, particularmente, na teoria da informação, que se desenvolveram através das reflexões de importantes personagens da história, tais como Paul Klee, Max Bense, Norbert Weiner, Abraham Moles, Umberto Eco, entre outros mais contemporâneos.

Na década de 1960, ao mesmo tempo em que os teóricos elaboravam suas teorias decorrentes muitas vezes dos avanços científicos e tecnológicos, foi inventado o primeiro computador gráfico, criado por K. Alsleben e W. Fetter, na Alemanha, assim como surgem os primeiros trabalhos de arte computacional (computer art., em inglês), em 1965. A novidade sobre as "novas imagens" que surgiam nos computadores se relacionava mais ao modo de sua produção, de conceber a criação, de conservação, de armazenamento e de distribuição do que do seu conteúdo poético. Inicialmente se tratava de como as novas imagens eram criadas e não do por que. Quando o computador foi inventado, ele era visto como um simples instrumento. Mas logo passou a ser definido como um meio, uma mídia, ou melhor, um verdadeiro sistema que fazia uma releitura das mídias conhecidas até então, acrescentando novas possibilidades para a criação da imagem.

Do ponto de vista artístico, para o teórico francês Frank Popper, os artistas que utilizavam o computador na década de 1960 possuíam as mesmas preocupações estéticas que os demais artistas contemporâneos, mesmo que estivessem mais envolvidos com a ciência e a tecnologia e influenciados pelo modelo cibernético. Sobre essas questões, o autor destaca duas grandes tendências: aquela marcada pelo interesse dos artistas pelos processos de criação mais do que pelo produto, que posteriormente converge para o conceito de simulação, e a tendência que buscava a participação do espectador na obra de arte, que posteriormente se transforma no conceito de interação.

Visitem o vídeo tecnologia na educação.

www.youtube.com/watch?v=9P67vPrIrps&feature=related




Um comentário:

Raquel disse...

Eliane, excelente o trabalho que conseguiu realizar no decorrer do curso, belíssimo o desenho que produziu. Obrigada pelo empenho, e tenho certeza que você fará um excelente trabalho como professora.Você é muito compromissada! Bjus.